Por Isabelle Hillenkamp e Héloïse Prévost
Neste texto, analisamos as formas de conflito e violência em territórios sujeitos ao extrativismo agrícola e mineiro, os impactos sobre os grupos camponeses e a maneira como resistências baseadas na agroecologia são redefinidas por esses processos. Chamamos a atenção para o gênero nas relações de poder interligadas, mostrando, por um lado, como ele serve à penetração de projetos extrativistas, fazendo com que os camponeses (homens) se inscrevam nos projetos ou atacando suas resistências. Por outro lado, destacamos as resistências com base na agroecologia, o reinvestimento do trabalho de cuidado socialmente atribuído às mulheres agricultoras, a oposição e as negociações dentro das famílias e os processos de politização.
Leia o artigo em francês publicado na Revue Internationale d’Etudes du Développement (255, 2024)